A Rede Record realizou na última semana uma série de demissões no setor de maquinaria. Os cortes atingiram cerca de 20 funcionários e devem afetar outros departamentos, informou o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão no Estado de São Paulo. Na manhã desta terça-feira (24/3), um dos diretores da entidade e responsável pelo setor, Ademir Gomes, foi dispensado.
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Emissora tem prazo para explicar os cortes para o Ministério Público do Trabalho
À IMPRENSA, o diretor e coordenador da entidade, Sérgio Ipoldo Guimarães, confirmou que foi feita uma denúncia no Ministério Público do Trabalho de SP no ano passado sobre a ilegalidade nas demissões. Este ano, a entidade reforçou a notificação e pediu urgência em uma decisão.
Após receber a denúncia, o MP-SP estipulou o prazo de cinco dias — que se encerra na próxima sexta-feira (27/3) —, para que a Record esclareça as terceirizações de diversos setores e os cortes. Caso contrário, a emissora deverá recontratar os profissionais desligados.
“A terceirização está desempregando trabalhadores em massa, um setor já foi totalmente transferido para as mãos das produtoras. E está precarizando a condição de trabalho dentro da empresa, pois quando terceirizada uma função paga-se menos e corta-se direitos dos trabalhadores”, ponderou o sindicato em nota.
O setor responde pela montagem dos cenários. A terceirização também está prevista para os departamentos de cenografia, contrarregra, pintura, marcenaria, serralheria, tapeçaria, cenotécnica e Unidade Portátil de Jornalismo (UPJ).
Procurada, a Record ainda não se manifestou sobre o assunto.
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